A manutenção de frotas de veículos tem apresentado características marcantes: se utilizada de forma ineficiente os seus recursos, principalmente humanos e materiais, acarreta custos elevados e crescentes; se possui mão-de-obra e materiais desenvolvidos e apurados para a necessidade, representam as áreas com grande potencial para a redução dos custos de manutenção, caracterizando uma excelente oportunidade de ganhos imediatos e reais, principalmente numa época de crise e de alta competitividade.
É difícil ter uma boa manutenção, sem dispor de informações acuradas e atualizadas sobre cadastro de equipamentos, histórico de ocorrências, programação e planejamento de atividades, utilização de mão-de-obra, cronograma de paradas, emissão de ordens de serviço e controle de estoque, que auxiliam em muito a programação, a execução e o controle da "atividade de manutenção".
As ações efetuadas antes da ocorrência de uma falha são consideradas preventivas e as efetuadas após são consideradas corretivas.
As ações preventivas podem ser programadas e executadas sob a forma de um plano de manutenção preventiva. A manutenção corretiva não pode ser programada, dada a natureza probabilística da falha e as incertezas que cercam a tomada de decisão correspondente.
Para a garantia do sucesso a organização precisa aplicar adequadamente os seus recursos produtivos, evitando o improviso. Planejar e controlar adequadamente permite obter a máxima utilização dos recursos e prestar o melhor nível de serviço ao cliente, independente do número de veículos.
Mesmo a empresa tendo poucos veículos na frota, cabe a preocupação com a administração correta desses bens, por várias razões: veículos são bens de produção, de custo altíssimo; se movem e podem ter desgastes decorrente das condições ambientais, infraestrutura e danos; transportam pessoas e bens materiais, de valores consideráveis e a empresa precisa ter um retorno correto acerca do investimento com seus caminhões, considerando a necessidade de preservar sua capacidade de reposição e garantir sua competitividade.
Portanto, é importante uma atenção especial ao processo de manutenção, para que a operacionalização de sua principal finalidade primeira, ou seja, realizar transportes, seja atendida plenamente, atuando com padrões de qualidade e produtividade.
Esses padrões de qualidade e produtividade dizem respeito a um planejamento da manutenção; o uso da manutenção produtiva total (TPM), visando a implementação de programas de treinamento e capacitação para a mão-de-obra envolvida; estudo e implantação de redução de custos; planejamento de compras e dimensionamento dos estoques de componentes sobressalentes; aplicação de recursos de informática e sistemas de informação entre outros. Isso dará a segurança de um processo saudável e contribuirá para o crescimento e o sucesso da organização.
Fonte: Salete Marisa Argenton
Gerente Fabet/SP